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Consegui! Preparei as festas em modo Slow!

Não é milagre de natal mas é quase

prenda com arvore de natal de fundo, slow living portugal

Puff, puff… *vou só tirar o pó aqui ao blog*

Amanhã, véspera de natal, faz um mês desde a última vez que falei contigo, estimado leitor. E juro que não foi planeado. Não foi uma estratégia, não foi um plano, não me cansei de escrever e muito menos se deve a uma lenta desistência dos valores slow.

Bem pelo contrário: o último mês foi o escape que há muito necessitava. Principalmente quando se trata de uma espécie de overture para a época mais atarefada do ano. E sabes o que mais me surpreendeu nestes dias em que estive afastada das plataformas? Ter mergulhado neste afastamento muito organicamente. Apesar de ter tido oportunidades diárias para escrever e partilhar nas redes, e de facto ter tido o impulso para o fazer (para ti), houve uma parte de mim que me não avançou nessa direção.

Eu não sabia que precisava deste tempo. Dei por mim tão focada no meu dia-a-dia e no que queria alcançar com mais um ciclo de festas, que tudo o resto caiu na órbita secundária.

Consumo Consciente nas Festas

compras de natal, slow living portugal

Sinto que ganhei os jogos olímpicos. Pela primeira vez na minha vida adulta autofinanciada, consegui refletir sobre as escolhas de prendas e como/onde/quando as iria comprar.

Em modo de vitória nos óscares, sinto-me profundamente feliz por fazer as compras de natal com antecedência (desde o primeiríssimo de novembro), em lojas portuguesas e também em pequenos negócios, assim como uma capacidade melhorada de cheiricar os melhores preços.

Comprei o que queria e para quem queria, com tempo e estratégia. Black Friday? A mim não me assiste(iu). Não comprei nem uma pilha! Consumi tranquila e conscientemente sem falsas oportunidades de descontos.

Azáfama, correria, desespero e malfadada sorte

mulher a relaxar com uma caneca de chá, deitada no sofá, slow living portugal

A única prenda que me custou a ter e a última a fazer chegar às minhas mãos, ainda testou a minha tranquilidade. Foram 24h de tensão, mas facilmente resolvi e sem insultar ninguém.

Okaaaaayyyy….insultei a transportadora, confesso. Mas não há como! Aquela malta é demasiado amadora a mentir e a inventar desculpas para não parar o raio da carrinha, tocar à campainha e esperar 3seg. para que o destinatário abra a porta. Arrrgggghhh…tiram-me do sério!

Tirando este espécime de um universo de ações que podem levar qualquer alma de ouro a correr num shopping, toda suada, com a tolerância na subcave, ao desespero, tive a experiência de compras mais agradável até ao presente. E para quem já esteve (algumas vezes até) num shopping no dia 24 às 17h, feita demente, à procura de um vinho do porto que não fosse demasiado barato ou caro, ter as compras de natal (prendas, comida e mais um pouco de alguma coisa) encerradas com satisfação, é um momento de orgulho sem descrição.

Poder estar em casa com as prendas atoladas no embutido do quarto, beber um chá da minha caneca natalícia e dizer a si mesma “tenho tempo para embrulhar tudo e não preciso de mais nada” é um relaxamento que só pode ser igualado com um ansiolítico. Ou um chá muito muito concentrado na dita caneca.

Porque já sabemos sobre o que se trata o Natal…

familia a decorar a árvore de natal em contra luz, slow living portugal

…e na realidade não interessa muito se somos cristãos ou não, se gostamos ou não, se celebramos ou não. Nada disso importa quando paramos para estar em família, para calçar os sapatos do outro, para nos sentirmos mais em comunidade.

Comunidade…é outra reflexão engraçada, especialmente em contexto natalício. Porque tenho uma filha com quase 3 anos, histérica com o natal, não sei o que é conduzir sem ter uma voz estridente no banco de trás, gritar de alegria sempre que vê luzes de natal.

E não são as luzes que enfeitam as ruas, colocadas pelas associações e autarquias. São as que muitos de nós colocam nos exteriores das suas casas. Os que colocam para os outros verem. Para os miúdos histéricos que vão nos bancos de trás a gritar em êxtase e de olhos brilhantes, sempre que passam por mais uma varanda com 2mts de luzes multicor.

Estas luzes que alegram o escuro fim de outono só podem ser explicadas por uma momentânea prova de que somos muito melhores indivíduos quando nos esforçamos para o comum. E isto não é sobre luzes de natal 😊

Mensagem de Natal Slow

Conhecendo-te ou não pessoalmente, desejo-te um natal como desejo a mim própria. Um momento solene e espiritual de uma tranquilidade que talvez possamos não ter encontrado em qualquer outro dia do ano.

Desejo-te dias de leveza ainda que no exterior estejas atarefado com o banquete ou até mesmo a trabalhar. Ou ainda preocupado com o que vai ser o futuro ou angustiado porque este ano as tuas festas vão ficar muito aquém do que imaginaste. Ou até mesmo em batalha pela tua saúde ou asfixiado pela tua situação financeira.

E que por uma única noite, talvez apenas uma noite, te encontres em profunda paz contigo próprio e com o mundo.

 

Obrigada por estares desse lado,

Sara – Slow Living Portugal

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